8.3.11

do confete confesso

caíam lentos com a brisa daquela manhã de terça os últimos confetes do carnaval que foi embalado por aquele gigante como o vento que gira gira gira e não anda adiante daquele afago pela madrugada da porta sem chave que não deveria abrir abriu um espaço imenso como o vórtice do furacão da tua sombra colada no chão com a luz amarela que amarela o nascer do sol e faz cada centímetro da minha sombra sentir tua pele arrepiada envolvendo a minha alma que vagava lenta ao ritmo da brisa e dos confetes em noites antes solitárias

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