16.3.11

desespero-te

daquele pecado que era mentira daquela ação que era reacionária que era honesta que era bela aquilo que parecia tão carnal que cheirava a sangue fresco daquele beijo draculeano que ninguém mais escapa resta uma sentelha de algo que era assim e ficou falso que soou falso e que desapareceu como o conde no ar como se evaporasse como aquela poça (de um discurso anterior) daquele bloco que deixou saudade mas que hoje parece conto de fadas volto ao meu bloco igualzinho ao dos hermanos sozinho daquele aguardo me desapego descontente desconexo descuidado desesperado desespero-te

*para ela que lembra de mim quando ouve esse som

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