28.5.09

Um post de COLORADO

Como era previsto: Inter amassa o tal Coritiba.
O time da capital paranaense veio para bater, enrolar o jogo.. típico de time pequeno.
Se azarou. Tomou três na cola.
Tranquilo. Normal.

O "maior time do mundo", que tem "o melhor treinador do mundo" ficou no empate com o desconhecido Caracas da Venezuela.
É impresionante. Chega a dar nojo de ouvir, ler e ver notícias sobre o grêmio (sim, me dou o direito de usar letra minúscula no MEU blog).

Quando os repórteres, comentaristas, narradores falam o nome Paulo Autuori, surge neles um estado de êxtase. É um getleman. O cara mais educado da face da terra. O cara que mais entende de futebol no mundo. Tem o melhor time do mundo. Vai fazer milagre com meia dúzia de gatos pingados.

Eu não consigo entender essa imprensa esportiva do Rio Grande do Sul.

O grêmio tem a melhor campanha da Libertadores. Foi vice campeão brasileiro em 2008 com Celso Roth. Ele fez milagre com um time com jogadores medianos, sem craques.
Celso Roth não é um inglês culto, fino e delicado. Roth é guasca.

Mas e daí?

Ele xingou um pentelho que os gremistas juram que é craque.. não é, porque não é.
Não porque o técnico dele disse que ele não é merda nenhuma se não jogar bola.
Isso causou a revolta de 50% do RS. Mesmo que o grêmio estivesse com a melhor campanha no troneio mais difícil do mundo.. repito: a libertadores é o torneio mais difícil do mundo.

Mesmo com tudo isso... Celso foi pras cucuias.

O grêmio não tem time e nem grupo. Os únicos jogos competitivos que o grêmio enfrentou, fracassou (inclusive dentro de casa).

O grêmio perdeu TRÊS greNAIS.

Não é um cidadão exemplar, uma pessoa educada, um homem que dá espaço para a imprensa que vai salvar o ano.

Paulo Autuori é campeão do mundo? É.
Ele fez o time do São Paulo? Não.
Ele pegou um time prontinho que o Leão deixou para ir ganhar milhões de dólares no Japão? SIM

A torcida do grêmio, a diretoria do grêmio e a imprensa gaúcha estão apostando em um técnico que é sucesso no QATAR e no PERU. O que estes países representam no futebol mundial? (passo a desconfiar que o grêmio é equivalente a times qatarianos e peruanos)

NADA

Enquanto isso na Avenida Beira-Rio: o Inter mantém a supremacia sobre TODO e QUALQUER adversáro. Seja ele tricolor, bicolor ou transparente.

Taison é o melhor jogador em atividade no Brasil.

Tite (que não é o melhor técnico do mundo) teve a grande sorte de ter essa quantidade de jogadores para comandar.

A torcida segue confiante. Porque o time deixa. Não tem enganação e nem sonho.

É REAL.

27.5.09

O mate nosso de cada dia veio de onde?

Santa Maria reúne estudantes jovens dos lugares mais distintos do Brasil. O entardecer chega e convida as pessoas a se reunirem nas ruas e praças da cidade.

Andando pelas ruas e observando os grupos de amigos percebe-se que quase todos têm algo em comum: o chimarrão.

Este texto não pretende dar como resposta à pergunta do título um simples: “da fábrica de erva mate”.
O chimarrão que tomamos hoje vem de longe. Desbravadores espanhóis descobriram que o chá bebido pelos Astecas e Maias (civilizações que habitavam a América Central) curava os efeitos de seus exageros na ingestão de vinho. E assim, pelos espanhóis, o mate veio descendo. A erva mate chegou à Argentina e Uruguai e se espalhou pelo sul do Brasil.

“Não é preciso atribuir ao mate poderes medicamentosos. Seu mérito é de outra natureza: congrega as pessoas, estimula o sentido de camaradagem. O que traz óbvios benefícios emocionais.” Moacyr Scliar

“Tomo mate duas vezes ao dia. Mas o melhor mate é o que tomo aqui na praça (dos Bombeiros) com meus amigos”, diz a estudante de Direito Jéssica Zulke, 20 anos. Ela afirma que tem o hábito desde criança por influência dos pais.
E não é de hoje que o chimarrão une pessoas. Os Incas causavam espanto nos Jesuítas, pois se reuniam para tomar a infusão (na época não era como a cuia e a bomba que temos hoje) e meditavam para seus deuses. Para os padres europeus soava estranho meditar para deuses que não existiam.
Mas há quem goste de saborear um bom chimarrão sozinho. Giane da Fontoura, 21, e Lucas Kontzen, 22, costumam tomar mate pela manhã sozinhos. Não que não gostem de comanhia, mas para seguir a tradição.

No livro “Os mistérios ocultos no chimarrão!" Wilson Tubino escreve: “Era tamanha a força dessa tradição que nem as excomunhões e penas dos juizes eclesiásticos, com suas "reprensiones y ejemplos de los predicadores" ou "penitencias de confesores" foram capazes de eliminá-la”.

Passando de mão em mão dos índios do passado até Bento Gonçalves e Getúlio Vargas, a cultura gaúcha se apossou dessa tradição e o mate é marca forte e exclusiva do Rio Grande do Sul.

Fonte histórica: http://www.paginadogaucho.com.br/chim/ - em 27/05/09
Texto prduzido na disciplina de Redação Jornalística II

21.5.09

Balões gigantes para o aniversário de Santa Maria

Um balão, desses que podem ser tripulados por pessoas, tem 26 metros de altura; quase um prédio de sete andares. O primeiro balão foi lançado ao ar por em 8 de agosto de 1709 pelo português Bartholomeu Lourenço de Gusmão em exibição ao rei D. João V. O balão do patrício não voou tão alto como os que vemos hoje: apenas 4 metros acima do chão.

Santa Maria comemora em 2009 os seus 151 anos e quer balões maiores que os normais, os de festinhas de criança. Santa Maria quer balões gigantes sobrevoando a cidade. Os balões de passeio que temos hoje surgiram em Paris e o primeiro vôo tripulado (1783) teve nada mais, nada menos, que o Rei Luis XVI e a Rainha Maria Antonieta.

De 20 a 24 de maio haverá muita cor nos céus da cidade. Exatamente 24 balões de cinco países vão participar do 1º Festival Internacional de Balonismo de Santa Maria. Os balonistas vão disputar sete provas com 150 alvos que terão que ser atingidos pelos competidores. Balões brasileiros, argentinos, uruguaios, chilenos, equatorianos e finlandeses sobrevoarão todas as partes da cidade.

O Secretário Municipal de Esporte e Lazer Tubias Calil conta que viu um festival de balonismo em Torres – RS e ficou impressionado com a beleza do espetáculo e decidiu trazer, pela primeira vez, a Santa Maria um evento dessa modalidade esportiva.

Os balões começaram a competição a partir desta quinta-feira, às 7h da manhã na Base Aérea de Santa Maria.

*Foto: Flávia Alli
**Matéria escrita para a disciplina de Redação Jornalística II

Fonte: Diário de Santa Maria

Fonte histórica: www.balonismonoar.com.br

18.5.09

Diferenças

Estava eu lendo blogs de comentaristas esportivos internet a fora. Globo, ESPN, RBS.
Ontem a noite já havia ouvido pelo rádio, assistido pela TV e lido na internet a repercussão da vitória dos resservas do Inter sobre o Palmeiras.
E, agora, lendo comentários e análises de pessoas do continente Sudeste, percebi uma coisa estranha.

Aqui no Rio Grande do Sul os comentaristas dizem que o Palmeiras jogou melhor o tempo todo. Pressionou no campo do Inter e coisa e tal.

O pessoal "lá de cima" diz que o Inter jogou muita bola mesmo com os reservas. Pressionou com a velocidade do Taison, Guiñazu foi o melhor da partida (mesmo jogando 20 minutos) e tal e coisa.

Essa divergência de opiniões me deixa encucado.

Ou a imprensa esportiva daqui ficou muito exigente com o Colorado, ou a imprensa "lá de cima" finalmente tratou sua torcicolo e consegue olhar "aqui pra baixo".

Mas o que mais vale nessa história toda, e dou os méritos ao Inter, é que os "globais" agora sabem que o RS tem dois times tão grandes quanto eles pensam que são os "lá de cima".
O Internacional é invador e pioneiro em gerenciamento, planejameto, criação de craques, infra-estrutura. A Europa, que tanto fascina os "de lá", tem uma boa amostra na beira do Guaíba.

Música Eletrônica?

Não gosto muito desse tipo de som... não tem guitarra.

Não entendo nada de francês, mas acho que isso é francês.



11.5.09


Santa Maria. Coração do Rio Grande. Localizada no centro geográfico do Rio Grande do Sul, Brasil. Cidade universitária; berço da primeira universidade federal no interior do país. Considerada Cidade Cultura e local que acolhe pessoas de todos os cantos do Brasil.

Dublin. Capital da Irlanda.
Uma das capitais que mais recebe brasileiros na Europa, mas que já não vê com bons olhos essa invasão de estrangeiros. Cidade multicultural devido à diversidade de imigrantes e estudantes que buscam bolsas de mestrado e doutorado.

Vivian Menezes, doutoranda, experimentou ser um desses imigrantes. Após terminar o mestrado em Nanotecnologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), foi fazerparte do seu Doutorado no Trinity College Dublin, em Dublin. Em 2008, deixou seu apartamento em Santa Maria e foi para uma "trip" de nove meses em busca de nanotubos e fluência na língua inglesa.

Estudar como funciona o mundo mais que microscópico e aplicá-lo endiversas áreas tecnológicas, farmacêuticas e boilógicas exigiam dedicação exclusiva de Vivian e para não ter que trabalhar ela recebeu bolsa de estudos da Science Foudation Ireland. A estudante não chegou amorar no centro da capital irlandesa, mas no subúrbio, numa casa que dividia com quatro pessoas, sempre de nacionalidades diferentes. "Morei com gente da Espanha, França, Suécia, Finlâdia e Polônia, não todos ao mesmo tempo, claro, mas convivi também com gente da Sérvia, Dinamarca, Portugal, Holanda, República Tcheca, Alemanha, Itália", diz.


Vivian conta que gastava bastante em alimentação, pois já que o único armário e a geladeira eram divididosentre os quatro moradores. Então comia em restaurantes, gastando em média

€ 20,00 por dia. Como ela dividia a casa, o gasto com moradia era muito pequeno. Por isso, investiu em atividades culturais e viagens eram os programas. "Sempre que eu tinha uma becha no calendário eu ia conhecer lugares diferentes e frenquentar pubs com os amigos".



Após passar quase um ano na Irlanda, Vivian voltou a Santa Maria para finalizar a pesquisa. Ela afirma que aqui ela gasta relativamente menos do que em Dublin, já que mora no centro da cidade e não gasta tanto com locomoção para a universidade, a comida é mais barata em relação à quantidade e variedade. O gasto maior na Irlanda é compensado pela melhor qualidade de vida que encontrou por lá. Um exemplo curioso é o preço alto cobrado pelas frutas; enquanto aqui ela compra um quilo de banana por R$ 3,00, lá ela pagava o mesmo por apenas uma.


Fotos: Arquivo pessoal de Vivian.

De cima para baixo:

1. Vivian e seus amigos no pátio de casa em Dublin - Irlanda.

2. Em frente à St. Patrick’s Cathedral

3. Vivian em seu apartamento em Santa Maria - RS



Matéria feita para a discilina de Jornalismo Online

1.5.09

Dia do Trabalho. Dia de Ayrton.

1º de maio. Feriado. Dia do trabalho. Dia de lembrar com alegria as conquistas de Ayrton Senna da Silva do Brasil.

01 de Maio de 1886 – Eclode uma grande greve de trabalhadores em Chicago (foto), reivindicando direitos trabalhistas. A greve resulta na morte de cinco trabalhadores

A morte de Senna no mesmo dia em que se comemora mundialmente o trabalho serve para justificar a festividade. Claro que eu não vou festejar a morte de um ícone do esporte mundial, não é isso. O que eu quero dizer que Senna foi um exemplo de trabalho.

Ele levantou equipes, venceu barreiras com sua habilidade nata e seu esforço. Senna era incansável. Só algo muito longe de seu alcance o tirava das corridas. Algo fora de sua capacidade, um erro mecânico, físico de seu carro, acabou por tirar-lhe a vida em 1994. E ele era tão bom nessa coisa de corrida de Fórmula 1 que, tivesse sobrevivido àquela, estaria, hoje, controlando até os erros que não diriam respeito a ele. Antes da corrida Rubinho já havia parado no hospital e o piloto austríaco Ratzenberger perdera a vida no treino. Senna pressentiu, então, que algo havia de errado naquilo tudo. Não queria correr.

Ele sabia. Sabia que nuvens negras pairavam naquele Grande Prêmio.


“Senna bateu forte! Senna bateu forte!” gritava Galvão Bueno. Galvão ajudou a criar esse mito Ayrton Senna. Fora algumas bobagens homéricas que ele diz na TV, ele é um jornalista (com diploma, ou não) que se relaciona com os atletas. Com Senna não foi diferente. Galvão criou um sobrenome para seu amigo.



Além de ‘da Silva’ Senna passou a ser ‘do Brasil’. E não estou, aqui, dando o mérito ao Galvão por Senna ser o que é, claro. Mas é que ele tem o recurso midiático poderoso da Rede Globo, e o povo brasileiro acredita neste canal de TV.

Mas, voltando às vacas magras.

Senna poderia ter “não corrido” aquele GP?

Quem tem o poder de decidir quem corre, quem vive e quem morre?

Com Ronaldo, outro exemplo de trabalho, acontece o mesmo. Está se recuperando, voltando a jogar. Poupá-lo, ou não, pode trazer séria repercussão. Se ele joga e o time perde dá problema. Se ele joga dois seguidos e se quebra acaba a carreira. Sua costela podia ser patela. E aí... Como seria?

Os trabalhadores merecem esse dia. Por tudo o que sofrem.

E nele deveriam ir às ruas. Porque, salvo alguns exemplos, são poucos que têm um salário
condizente à sua função na sociedade.