01 de Maio de 1886 – Eclode uma grande greve de trabalhadores em Chicago (foto), reivindicando direitos trabalhistas. A greve resulta na morte de cinco trabalhadores
A morte de Senna no mesmo dia em que se comemora mundialmente o trabalho serve para justificar a festividade. Claro que eu não vou festejar a morte de um ícone do esporte mundial, não é isso. O que eu quero dizer que Senna foi um exemplo de trabalho.
Ele levantou equipes, venceu barreiras com sua habilidade nata e seu esforço. Senna era incansável. Só algo muito longe de seu alcance o tirava das corridas. Algo fora de sua capacidade, um erro mecânico, físico de seu carro, acabou por tirar-lhe a vida em 1994. E ele era tão bom nessa coisa de corrida de Fórmula 1 que, tivesse sobrevivido àquela, estaria, hoje, controlando até os erros que não diriam respeito a ele. Antes da corrida Rubinho já havia parado no hospital e o piloto austríaco Ratzenberger perdera a vida no treino. Senna pressentiu, então, que algo havia de errado naquilo tudo. Não queria correr.
Ele sabia. Sabia que nuvens negras pairavam naquele Grande Prêmio.
“Senna bateu forte! Senna bateu forte!” gritava Galvão Bueno. Galvão ajudou a criar esse mito Ayrton Senna. Fora algumas bobagens homéricas que ele diz na TV, ele é um jornalista (com diploma, ou não) que se relaciona com os atletas. Com Senna não foi diferente. Galvão criou um sobrenome para seu amigo.
Além de ‘da Silva’ Senna passou a ser ‘do Brasil’. E não estou, aqui, dando o mérito ao Galvão por Senna ser o que é, claro. Mas é que ele tem o recurso midiático poderoso da Rede Globo, e o povo brasileiro acredita neste canal de TV.
Mas, voltando às vacas magras.
Senna poderia ter “não corrido” aquele GP?
Quem tem o poder de decidir quem corre, quem vive e quem morre?
Com Ronaldo, outro exemplo de trabalho, acontece o mesmo. Está se recuperando, voltando a jogar. Poupá-lo, ou não, pode trazer séria repercussão. Se ele joga e o time perde dá problema. Se ele joga dois seguidos e se quebra acaba a carreira. Sua costela podia ser patela. E aí... Como seria?
Os trabalhadores merecem esse dia. Por tudo o que sofrem.
E nele deveriam ir às ruas. Porque, salvo alguns exemplos, são poucos que têm um salário
condizente à sua função na sociedade.
Senna poderia ter “não corrido” aquele GP?
Quem tem o poder de decidir quem corre, quem vive e quem morre?
Com Ronaldo, outro exemplo de trabalho, acontece o mesmo. Está se recuperando, voltando a jogar. Poupá-lo, ou não, pode trazer séria repercussão. Se ele joga e o time perde dá problema. Se ele joga dois seguidos e se quebra acaba a carreira. Sua costela podia ser patela. E aí... Como seria?
Os trabalhadores merecem esse dia. Por tudo o que sofrem.
E nele deveriam ir às ruas. Porque, salvo alguns exemplos, são poucos que têm um salário
condizente à sua função na sociedade.
o mote da postagem é outra, eu sei. mas isso que tu falou aí, sobre ele (o senna) saber que tinham nuvens negras sobre ele nakele dia... sobre decidir entre correr ou não... isso é o q mais me dói sabe? se a gente pudesse saber o dia... eu teria feito tudo diferente...
ResponderExcluiré foda. te amo, visse?