31.12.11

É sempre uma nova esperança

Mais um ano se vai no nosso calendário de éter. Que volátil é a nossa vida hoje em dia, né?
A velocidade que os ponteiros do relógio giram hoje é bem maior que a de antigamente. Quando os anos ainda tinham 19 na frente era mais calma a vida. Com o adeus dos "mil-novecentos-e" chegaram as responsabilidades, a barba, os cabelos brancos começam a avisar que vêm, sim, e não tem choro. Sem falar nas manias que a gente vai absorvendo do dia-a-dia. Coisa de velho. Que vai ficando com o coro gasto, com as mãos e os pés cascudos. A essência vai criando calos; se firmando e se definindo.

Meu último post de ano novo foi há dois anos. Por quê?
Não sei.

Na verdade eu sei.

O que muda na nossa vida em dois anos? Um monte de coisa.
Precisei desses dois anos para ser o que sou hoje. Para levar um tombo, levantar do tombo e lamber as feridas.

Quem me conhece sabe que eu não tenho essas superstições e mandingas de virada de ano e tals.
Mas achei justo fazer um balanço de um ano que passou. É uma data marcante que faz a gente pensar um pouco na vida.

Quando eu era mais jovem eu gostava de olhar o céu e as estrelas na noite da troca de ano no calendário. De alguma forma olhar pro infinito me confortava e encorajava a caminhar pra frente. Com o tempo eu perdi esse costume. Mas o meu 2011 começou e eu estava em um lugar que me obrigava a olhar para o céu. As pessoas que estavam comigo não eram as de costume. Porém a grande parte delas fez parte da criação do que eu sou agora, neste momento. O local me era familiar. Aquelas foram minha estrelas, muitas delas, ou quase todas, carrego no meu coração até hoje.

2011, para mim, foi o melhor da última década. Foi quando me afirmei em minha escolha profissional, encaminhei minha formação em jornalismo. Firmei amizades, reafirmei outras e coloquei algumas em seus devidos lugares. Fui um pouco egoísta e injusto com meus mais fiéis companheiros de muitos anos. Erro meu, que arrependido, peço desculpas eternas.
Peguei gosto pela arte, pelo teatro, pelo cinema. Descobri "habilidades" e "talentos" que jamais pensei ter.

E, o mais importante: no meio disso tudo reencontrei o amor e a paixão. Sempre acreditei que a gente precisa de alguém ao nosso lado - sempre. É tão fácil perceber o quanto fica simples ir em frente quando a gente se sente amado e acompanhado. Elejo aqui a Carolina como principal personagem do meu 2011. Com ela, um ano termina e outro começa já com perspectiva positiva de continuidade; não saio de 2011 com nada interrompido.

Com essa sensação de continuidade, deixo aqui meus votos para que todos que me cercam consigam atingir seus objetivos. Sem essa de paz, saúde e prosperidade.
Desejo convicção e foco na vida, que é um jogo e precisa-se aprender a andar no tabuleiro da melhor forma.

Um grande abraço a todos.

Um comentário:

  1. Poxa, que lindo!
    Feliz 2012 pra tua Carolina e pra ti!

    Ps: eu preferia quando os anos começavam com 19...

    Beijos

    ResponderExcluir