21.11.11

seis dedos e mil gargantas

às vezes me vejo mil
tantos que fraquejo
muitos cabelos e pés tortos
corações múltiplos de 3,45
da alma que me pesa uns turbilhões de quilos
dos mil braços
mãos com seis dedos que não controlo
dos sonhos que de tão grandes se fazem loucos
de esperanças milhares se tornam opacas
de tantas gotas de chuva que abraço
de tantos goles que bebo em mil copos
mil gargantas que gritam por sossego

Um comentário:

  1. Olá, Rodrigo, passei por aqui, amigo. Continue fazendo da escrita sua forma de viver. Um abraço.

    Escobar

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