C-3PO e R2-D2 são personagens importantíssimos na saga Star Wars. Eu gosto desses filmes. Eu assisto esses filmes sempre que tenho a oportunidade. A sacada do George Lucas foi genial ao criar esse mundo do futuro que é tão igual ao nosso. Aquele vilão inocente, criado por um vilão pobre de espírito. O vilão mitológico que virou vilão porque matou sua amada. Levanta discussões sobre espaços públicos e privados, escravidão, trabalho infantil, tortura, corrupção e golpes de Estado. Um dos grandes xodós do mundo nerd com todos os efeitos especiais.
Mas eu estava falando dos dróids. Sou um cara de estatura mediana e magro. Desengonçado, pés tortos e um pouco disléxico. Avoado e um pouco ansioso. Tenho essa obsessão por escrever. Tenho facilidade com ferramentas de mídia eletrônica. Poderia dizer que sou quase um C-3PO.
Lembrei disso porque ontem uma das mulheres que eu mais considero (depois da minha mãe e as progenitoras dos meus pais), disse publicamente que prefere trabalhar junto comigo. Segundo ela, a gente funciona bem junto e nos completamos. Um pouco surpreso - usei uma das minhas ferramentas especiais para momentos de embaraço - fiz a piada de que ela pensa e eu executo. Meus olhos marejaram de orgulho e uma emoção considerável me envolveu. Juro que fiquei muito sem jeito. Ela, o cérebro. Eu, a máquina. Igualzinho à dupla robótica. Eu tenho minha R2 (aaRtchu - na pronúncia em inglês) desde o início deste século.
Acho que eu nunca tinha manifestado aqui, e tão abertamente, o que a minha relação com a baixinha significa. E nem precisa. Ela sabe.
Uma pena que tenhamos que morrer um dia.
Nesse caso, eu gostaria que fôssemos feitos de lata.
Lembrei disso porque ontem uma das mulheres que eu mais considero (depois da minha mãe e as progenitoras dos meus pais), disse publicamente que prefere trabalhar junto comigo. Segundo ela, a gente funciona bem junto e nos completamos. Um pouco surpreso - usei uma das minhas ferramentas especiais para momentos de embaraço - fiz a piada de que ela pensa e eu executo. Meus olhos marejaram de orgulho e uma emoção considerável me envolveu. Juro que fiquei muito sem jeito. Ela, o cérebro. Eu, a máquina. Igualzinho à dupla robótica. Eu tenho minha R2 (aaRtchu - na pronúncia em inglês) desde o início deste século.
Acho que eu nunca tinha manifestado aqui, e tão abertamente, o que a minha relação com a baixinha significa. E nem precisa. Ela sabe.
Uma pena que tenhamos que morrer um dia.
Nesse caso, eu gostaria que fôssemos feitos de lata.
texto bonito!
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