16.12.08

Conversa fictícia entre três amigos na mesa de um bar


- Acho isquizito o jeito que ela vê a vida.

- Sei lá. Tudo parece ser tão complicado.

- Ela acha que ficar analisando esse tipo de atitude vai fazer bem pra ela.

- Eu acho isso um saco!

- Sim! Sempre a mesma lenga-lenga. Ele prometeu isso, prometeu aquilo...

- Ele não precisa ficar dando satisfações.

- Eles romperam. Ele vive. Ela vive. Que respeito?

- Isso não é falta de respeito.

- Sempre se fazendo de coitada. No fundo ela pensa que só a vida dela é importante.

- Eu acho que isso é pra esconder a falta de talento.

- Dela?

- Claro. Se esconde atrás dos compromissos e se afasta.

- Isso me cheira a falsidade.

- Pode ser também.

- Claro. Não curte mais ou tem uma preguiça imensa de levantar a bunda e sair de casa.

- Só pode ser isso.

- Azar.

- Fica cobrando o cara. Que mania de achar que os homens devem tudo.

- E outra. Faz o cara de palhaço. Fala mil coisas e depois desaparece.

- É. Isso é sacanagem. Não se faz. Parece falta de caráter. Mas vai saber...

- Será?

- Não. Acho que não. Ela não era disso.

- Dizem que era. Mas eu não acho.

- Na boa, cara, isso é coisa de mulher.


E assim vamos seguindo.

Tentando decifrar os códigos muito bem encriptados que elas nos passam.

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