Venho do tempo que anda
Da porta da casa que fecha
Do cheiro do escuro
Do parto do avesso
Da ponta da história
Do vai-e-vem das entranhas
Das pernas convexas
E dos pensamentos sem memória
Que bela clave de sol encontrei na janela
Que tempo vil que me prende
Que dito de quebra-costela
Quebrando o coração se entende
Venho de lá
Dali
De longe
Quase de ti
Vou nadar no vão sem cor
Vou despular do fundo
Vou afundar
Até chegar onde parti
Rodrigo Ricordi - duas da madrugada de dezenove de maio de dois mil e dez (muitos dês)
às vezes é preciso que nos percamos para encontrar de verdade quem realmente somos. seja de onde vieres, "dali, de longe", por aqui, por Alli, por Ti, a dor é a mesma, as interpretações infinitas.
ResponderExcluirBoa Rodrigo, e não se perca do tempo, ele passa cara.
ResponderExcluirBem, qualquer coisa eu estarei em meu blog (http://jefhcardoso.blogspot.com), onde falei sobre os dois dias que nos resta de vida.
Abraço do Jefhcardoso.